quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Vivo hoje para morrer amanhã

Quando viver era um sacrifício
Quando cada despertar era uma nova dor
Você fez tudo ficar mais fácil

Você era a força que me impulsionava a seguir
Era o desejo que me despertava pela manhã
Era o sonho que me fazia dormir
Você era minha razão

Fez cada respiração se tornar necessária
Fez cada sorriso se tornar verdadeiro
Fez cada sonho se tornar
Inesquecível
Mas descobri que não te tocar
Que não te olhar
Que não ter você
Era como estar presa em um sonho
E acordar sem uma razão
Tudo se tornou tão frio
Tão triste, tão cinza
E agora espero o dia
Em que meu corpo perecível
Não mas estará acorrentado a minha alma atormentada
Vivo por esperar o dia de ir embora
Vivo hoje para morrer amanhã...

Sabrina Nascimento

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